quinta-feira, 30 de setembro de 2010

um sendo.


Eu ainda guardo aquele breve momento em que tudo que me foi dito tomou-se forma. Diziam-me que o futuro seria o plano superior, e eu, como um bom ser humano, tentava materializar um céu, criando imagens humanas. Mas alguém com a alma totalmente prevlegiada nos propôs uma teoria-prática, tentou nos mostrar através de palavras-ações que um futuro real nos resgataria. Presumi exatamente o que haviam me dito, estávamos sendo testados e, a vida seria para que pudéssemos evoluir. No entanto, nada impedia que houvesse uma hierarquia. Absorvi argumentos aceitáveis doas que afirmavam que sem organização não haveria ordem, por isso que quando meus olhos captaram aquela imagem, não foi difícil similar a informação de que um dia eu também estaria lá. Era só uma questão de opinião, mas eu continuo não abrindo mão da vida longa-infinita que me ofereceram. Cotinuo ouvindo e aceitando que de planos em planos a evolução existe.

*esse foi escrito no dia 16 de setembro. Algo fluía enquanto eu me deparava com "Nosso Lar".

domingo, 19 de setembro de 2010

Duas partes de um.

Eu ainda me sinto culpada por não conseguir deslizar enquanto grito de emoções. Meus gritos internos me ensurdecem de quase caos, e o pior é que são gritos momentâneos, mutados e pendulares, por isso, os contínuos vêm seguidos de caricaturas alheias. Além disso, junto com a indignação dos meus olhos, os pingos andam cessando a minha sede e enchendo minha angústia de fartura. Continuo criando e renovando emoções, e assim, revolucionando o meu ser. Cutuco e retruco com o com tudo que é superficial, e mesmo assim, consigo enchergar o que realmente me toca. Dias pisados e marcados de pura indiferença, mas quando tento me desafazer do que impostamente se desfez, tudo volta á tona, tona, tona, tona....tonTa, continuo assim. O dia termina e a manhã renasce, minha tentativa de deslizar sobre verdades alheias e o passado recente ainda me consome. Depois de tudo passar eu diria que as manhãs foram estranhas, com idéias me absorvendo e meus pensamentos turbinados de interrogação, perguntas respondidas em imediato de atenção. Mas o medo de pirar era quase ambíguo. Quando viessem me perguntar eu saberia responder, mas se as perguntas atingissem direto em mim, responderia com outra pergunta e, para variar quase nada, as pessoas me jogariam aquele olhar de que eu nunca teria uma explicação para adeterminada existência, de que a interrogação fosse eu. Afirmaria que os pensamentos são mutantes e, que as palavras foram criadas para nunca mais seram apagadas.

'Não me olhe assim', eu diria para aqueles olhos que me faziam uma interrogação. Gritavam quase em silêncio e eu, no meio termo, refazia a icógnita. Eu gostava de saber dos laços que seriam feitos quando nos trombassemos, a minha timidez pendular e a sua vontade ambígua....

Uma dose intrínseca de realidade e uma maior de imaginação.



Peço desculpas pela intolerância e uma quase revolução interna, é que ainda estou contaminada pelos textos de um tal de Marx....