domingo, 28 de fevereiro de 2010

Reality.

Meus pensamentos seguiam a linha dos meus dias, ultimamente, que perfeição imperfeita era essa? Era assim que todos se agradavam, inculisive sonhadores, como eu. Incertezas cada vez maiores não me impossibilitavam de caminhar, sobre fios de confiança seguia com meus pés de sonhadora. Penso que dessa vez, o certo concretizava minhas idéias. Constantemente, preenchendo o oco e acalmando o meio louco, ascendia. Assim, com aquela
especialidade de imprevisão, tudo tornava-se menos tortuoso. O jardim era mais colorido fora da realidade, as flores eram girassóis na unanimidade e, a minha felicidade já não era mais parcial, era completa. As pessoas que fazim parte da minha vida perteciam ao mesmo circo, eram todos iguais, exceto na essência e ponto, proporcionavam-me momentos aleatórios de realidade-sonho. Naquele presente, não sabiam mais o que era julgar e eu apenas continuava a sorrir e, principalmente, a seguir.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Nas entrelinhas.


Era mais um dia de luz e nada causava descontentamento, começou a achar que de momentâneo aquilo passou a ser constante. Equanto a música acariciava seus ouvidos, a janela da alma devorava conhecimento, quanto mais adentrava àquele mundo, mais se afastava daquele onde tudo era fixo e imutável, defendia a idéia de que estaria em constante mutação e, o que fosse e como iria acontecer, cabia a ela decidir, tudo mudaria novamente. As árvores e os pássaros perteciam a um mesmo acorde, não sabia mais o que era céu e o que ere terra, sentia que pertencia aos dois, naquele momento tudo e todos eram amigos, a calma prevalecia. Aquele criador de idéias a fazia transcender, tudo era luz, cada vez mais, luz, não queria saber da caverna escura, 'amadurercer', ela dizia. Tudo acontecia ao mesmo tempo, e no auge da sensibilidade, ela sorriu, ela queria mais. Curiosa e, por fim, não convencida ela caminhava em direção ao desconhecido, desordem sem lei, ela repetia, sabia que a emoção estava inundando novamente, mas não deixava de prosseguir. Transformando suas idéias e sentimentos em inspiração, ação era a sua conclusão. O vento continuava a soprar e aquele estado hipnótico em que ela se encontrava parecia que seria algo eterno, o sorriso pregado em seu rosto fazia ser evidente o momento de prazer. As pessoas olhavam, nada a encomodava, ninguém deste mundo enchergava nada além do que haviam mostrado, a deixava feliz poder usurfruir de sua essência, ninguém a conhecia de verdade. Em qualquer momento, era uma menina, sentada em uma grama qualquer, lendo qualquer coisa, mas naquele presente, ela era A mulher, em um plano desconhecido, adquirindo vida. A vida boêmia teria sido transformada em brisas matutinas, mas em momento algum a lua deixava de brilhar.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O sempre momentâneo.


Uma gigantesca vontade de que aquele único momento voltasse a ser presente. Você foi o passado mais inconstante, o presente mais intenso e o futuro impossível, não gostava de ver as coisas do jeito que elas eram, mas pela primeira vez gostou do caminho previsível que elas tomaram, esse lance de ir e vir fazia transbordar sentimentos jamais rotulados, o jogo de ser e aceitar diziam que era complexo, no entanto, no momento desejava apenas o APENAS. Um estado momentâneo de contentamento brilhou, e vocês voltariam sempre que o sol tocasse o chão e as estrelas se espalhssem no céu. Não julgou mal a sua maneira de se mover, apenas sentiu não poder fazer parte do movimento, lapsos intensos de emoção inudaram aquele coração, que já não era tanta fragilidade e sim coragem, palpitações surgiram e o temor de que tudo aquilo voltasse a ser um passado frustado resurgiu. Quando fosse tudo luz novamente, ela diria que sua alma era de borboleta e escuridão nehuma a impediria de voar e osfuscar o brilho de suas asas, a frustação empoeirou-se e a vontade de não estar ali se impos. Como se quase nada em sua vida fosse desprazeroso, aquele momento se tornou o mais prazeroso de todos, era assim que as idéias corriam por dentro, depois de tudo virar ação, vinha o relato, ora realidade ora somente sonhos!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Chegando ao ser.

Não foi exatamente assim que ela sonhou, mas ficou feliz o bastante pra dizer que foi o melhor que ela realizou, transbordando algo novo de seu coração, o sorriso se abriu, nada de novo que fosse estranho, mas literalmente um estranho novo. Depois disso, exatamente como disseram, embora as idéias fossem e viessem, ela não deixou aquilo passar! Tudo acabara em festa, sempre, mas ali, naquele momento, o sempre suavizou-se, responsabilidades tomaram conta dela, ela só pensava, ainda mais profundamente do que o normal; contradições novamente, nada que ela não estava acostumada. Sentia que havia se achado, sentia que aquilo iria completá-la, iria ajudá-la. Nada do que haviam passado pra ela iria se materializar, apenas ia seguir em frente, seria passado adiante, na forma simples de pensamentos e ações. Não foi o suficiente, ela queria mais, sentia que não havia contentamento, sabia que, parar, esperar e concordar, não era seu dever. Mais do que tudo aquilo que haviam disponibilizado, era só nisso que ela pensava, era uma forma proveitosa que ela havia encontrado para depositar toda a sua emoção. Muito breve para tirar conclusões, 'os outros' diziam, mas ela sabia que aquele era o caminho, contradizer novamente e se afirmar, mas dessa vez, sem a imensidão chamada frustração. Era assim que as coisas corriam, rápidas, faltava tempo para tudo ser perfeito, mesmo achando que era ela que o fazia. Suprindo algo que era abudante, sua fragilidade ia tornado-se quase nada e, agir como todos daquele meio, era o seu objetivo. No entanto, tudo e nada mudou, mesmo prevalencendo a emoção novamente, ela nunca deixava de ser uma misteriosa essência.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Tudo simples, nada complexo.

Era engraçado. Tudo o que ela havia pensado, ela teria feito ao contrário, era esse o seu segredo, contrariar, não seguir o padrão, ouvir aquilo das pessoas e se calar. Mas nada disso aconteceu, ela seguiu o modelo, ouviu, no entanto disse o que pensava, com certeza, foi o que a tornou diferente, diferente do padrão? Não, diferente na essência. Ela não dizia o que queriam ouvir, dizia o que estava disposta a falar, nunca pediu compreensão. Tudo o que fazia, era fugir de seus contos, enfrentava a realidade, era só o que podia fazer. Sonhar não era permitido, mas o que ninguém sabia é que ela realizava o que sonhava, ninguém notava e, se notavam, não questionavam. Ela vivia correndo para não sair do lugar, mas quando parou, chegou, abstração, era só que ela possuía, nada concreto. Não existia aquela paranóia de ser diferente, ela queria era ser igual. Nada de palavras difíceis, não combinava com nada daquilo que haviam lhe proporcionado, as pessoas a tachavam assim. As contradições inundavam suas idéias, mas nem por isso causavam sofrimento, nunca soube o que fora aquilo. A respeito da liberdade todos a questionavam, ela sabia exatamente o que significava aquilo, mas nunca a quis, todos a queriam, acabou tornando-se algo pequeno para ela. E quando o presente se tornou passado, ela só queria saber do futuro.Na madrugada vazia - não para ela, pois nada nunca foi vazio ou em vão - perguntaram o que tudo aquilo significava, ela apenas sorriu, sabia que era o que ela tinha de mais sincero. E isso nunca parou, nem quando ela abriu os olhos.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Tornar-me-ei.

Sorrisos súbitos saltaram de nossos rostos, abraços sinceros nos rodiaram, daquele jardim, as flores desabrochavam, do céu, o azul brilhava, e de vocês, era o que tinha de mais urgente, a saudade que não demorava, e era apenas uma luz de domingo. Passamos por mais uma segunda-feira chuvosa, conforme as gotas caíam, nossos passos iam se afastando, a música dizia que o nosso destino sempre foi vencer, e por fim, nos juntarmos novamente, histórias absurdas contariam sobre nós, mas o melhor de tudo é que todas, sem exceção, seriam verdadeiras. Na terça, nada foi diferente, os sorrisos me iluminavam, assim como a luz do sol, vocês voltavam a minha casa com aquele mesmo pensamento coletivo, "Cada um traçou o seu caminho", tudo não estava errado e nada sempre estava certo, mas eu sei que a força prevalecia. Depois disso, os dias tornaram-se únicos, e como de costume, intensos, como eu previ, vocês tornaram-se constantes, e era assim que continuariam no meu futuro infinito. Uma coragem repentina surgiu, bendito dia em que me apresentaram aquela coruja, estou certa de que foi ela quem nos ensinou a voar. Quando notei, era segunda-feira novamente e, definitivamente, elas seriam todas diferentes.