terça-feira, 6 de abril de 2010

Gotas de silêncio.


Era um dilúvio de sonhos, a chuva desceu para nos encharcar. Sem que saibamos, dessa vez, caiu bem em cima de nós. Purificai-nos. Era costumeiro se perder em seus próprios pensamentos, sem quastão nenhuma de se achar. Vagava pela noite. Na noite chuvosa, a lua fazia sua entrada através da cortina de gotas, sem que seu brilho se apagasse no barulhento silêncio. Gotas, que ao tocar, emudeciam.

Muda, observo, e no enfim, registro. Deixo, dessa vez, elas contarem um segredo.

2 comentários: