domingo, 13 de fevereiro de 2011

bagunça, muita.

insuportável sentimento de tortura que não me faz querer errar, vontade absurda de me reencontrar, sinto pulsando o que eu condenava, eu temia ser igual a eles, me sentia um deles. Agora eu peço luz, luz para os nossos caminhos escuros de possibilidades, procuro guarda-las todas em mim, deixo que os erros se prolonguem por menos tempo, me deixando arcar com as consequencias, cedendo acertos. Cesso os impulsos podando-os pela raiz, afasto-me de tudo e não de todos. Aconchego-me aos seus braços quentes e seguros, para que eu nunca mais erre igual. Volto para trás, sentindo saudade das mãos que me acariciavam, e lembro-me das horas descuidadas. Sinto vontade de partir, partir desse mundo que foi meu em momentos. Momentos costurados em mim com agulhas de ilusão. Agarro-me em minhas certezas ao mesmo passo que minha maturidade clama por mim, digo que a tendência é a aproximação. Me aproximo de tudo o que me faz seguir. Transformadas em pernas idependentes, saberei seguir em cima de tropeços, levantando-me e deixando minhas razões sobressaírem. Sinto a nossa diferença e não fecho minhas portas para o mundo, não desistirei de mim. Esquecer dos pensamentos mundanos? Acredito que seja um pedido de socorro.

Um comentário:

  1. Achei teu blog no estilo do meu.

    Aceita fazer parceria? Para ajudar a divulgá-los.
    O meu é http://doquemefazviver.blogspot.com/
    Obrigada.
    Abraço!

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