domingo, 6 de junho de 2010

Esse é um para você.


Sinto novamente o prelúdio, mais do que o alívio. Curo a minha vontade de tecer em torno de você, mas que sirva para você, assim como coube em mim. Ao ter aquela visão, meu coração martelava e doía de emoções boas. Me agradava me encontrar em tal situação, a de não ter para onde ir e seguir para onde almejo chegar, você de encontro aos meus. Que seja como a cadente, mais ainda que continue me guiando sem saber. Portanto, peço que fique. Insisto nessa minha busca persistente de aprender ser. Embora minha busca seja por muitas coisas que não se permitem aparecer, agora eu só busco. Busco em você, como nunca busquei em outros. Uma vontade que não me fazia falta, até agora. A resposta ainda é desconhecida quando as pessoas me perguntam por que você, mas eu ouso dizer que é por não saber que eu não escolhi você, sua singularidade caiu quase em cima de mim. Digo quase porque se trata de uma essência misteriosa. Não o nomeio de amor, mas continuo adorando cultivar o sentimento de amizade única. Ainda lembro do dia em que eu estava a te reconhecer, naquele momento, foi um tipo de beijo único enlaçado a um suspiro que eu ainda possuo.

5 comentários:

  1. Lindo! profundo. confessional ! um jorro emotivo!

    ResponderExcluir
  2. Minha escritora preferida!

    te amo muito!

    ResponderExcluir
  3. A singularidade da amizade vai entrando e começando, e ela muitas vezes jorra amor em seus interstícios,

    um beijo, querida. gosto e fico encantada a cada escrito,

    ResponderExcluir
  4. Amor é essência, seja a quem for. Amor é laço e alívio, dependência e liberdade.

    Adorei a alma desse post.

    Beeijo!!

    ResponderExcluir