terça-feira, 17 de agosto de 2010

Perd(eu)-se achando-se.

é, o ares haviam mudado, brisas frias e quentes em seu cangote, e seus pés, borbulhando de vontade de um solo nunca pisado. Ela só precisava da estrada para achar um caminho, dos dias incertos, muito mais do que ela, de nascer em cada lugar belo, e a escuridão? Apenas as das cavernas. Carregava ali, em suas costas, tudo e seus sonhos. Um coração destrambelhado gritando e encarando a rotina. Seu corpo quente nunca mais sentiria frio.

...

um brilho rosado em seus calcanhares, uma xícara de chá nunca tombada, uma luz em seus olhos sempre acesa e mais, nunca parava. Era só fechar os olhos e lá estava, nada mais seria estático.

...

o ônibus balançava de encontro ao meu, paisagens diversas passavam por mim. Vida perdida, concreto a vista, e mesmo assim existia liberdade. Liberdade das cores.

...

o som da batida...

Frangmentos criados em um dia frio, o barulho do vento em meus cabelos, o calor humano em meus pensamentos e a solidão alcançada pela minha vontade...Apenas fragmentos de um dia toltamente vivo. Nem menos, nem mais, apenas vivido.

Eu ainda escolho sorrir! Sim, eu sou feliz.

Um comentário:

  1. ô querida, que belo texto! E frase profunda o título. É perdendo-se que nos encontramos, pois são nos conflitos que nos conhecemos,

    Um beijo

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