domingo, 28 de março de 2010

A África dos meus sonhos.


Em um surto diário redijo algo além do egocentrismo, dessa vez, algo em prol da união, não apenas interna. Verbalizo pensamentos e almejo realizações, que não seja apenas um sonho.

Hoje, me encontro no berço da humanidade. Moçambique, soou súbito. Acordo-me e não vejo nada que me entristeça. O verde, onde quer que eu me encontrasse desviava a atenção de meus olhos. Em um momento de ansiedade em registrar tudo o que me era prazeroso, as criaçans se aproximavam. Eu, na minha mais presente ignorância, oferecia meu pão e apenas pensava na fome. A menina do laço agradecia e dizia que a aguardavam para mais uma refeição. Nada mais que excêntrico no momento. Eu havia aprendido que a África era a terra da desigualdade imposta, primitiva e da fome constante. Tudo iria contra tudo que que me haviam proporcionado. Aquela mínima parte em que me esclareciam que, para conflitos como esse não havia solução, era mais uma vez sede de poder. Eu sempre acreditei em um mundo melhor, onde a parte valia pelo todo. Não haviam mais conflitos raciais. Tanto a do sul, como a do norte faziam parte da mesma linhagem. Para mim era só o começo. Eu só queria saber de observação e que aquele momento único não acabasse jamais. Um sorriso aberto nos lábios de quem nunca soube o que era felicidade. A África diferente de todos os outros, inclusive dela.

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